A indústria de diamantes está passando por “maus bocados”. Os grandes produtores de diamantes — especialmente a famosa De Beers — estão enfrentando uma crise sem precedentes em suas vendas e negócios devido a mudanças econômicas importantes no cenário em que atuam.

A realidade do momento se mostra como uma catástrofe para as 5 maiores empresas que dominam até 85% do faturamento mundial sozinhas (dentre elas a gigante mencionada e também outras muito conhecidas, como a Alrosa, a Rio Tinto anglo-australiana e a Dominion Diamonds no Canadá) conforme reportagem que você pode conferir clicando aqui.

Entenda a seguir um pouco mais sobre este cenário e o que você, como consumidor, precisa saber sobre o impacto nos preços e ficar de olho nas atuais condições que este comércio está apresentando para tirar proveito:

Por que a indústria de diamantes entrou em crise?

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Nesta altura, você pode se perguntar: como tudo começou? Afinal, o diamante, unanimemente conhecido como joia de altíssimo valor, para muita gente nem de longe parecia ser o alvo de uma crise no mercado. Mas com a economia chinesa desacelerando (e cabe lembrar: a China está entre os maiores consumidores da joia, juntamente com os EUA), houve diminuição drástica no volume de importações de diamantes neste país e isto afetou em cheio as margens de vendas e lucros das grandes empresas.

Para complicar ainda mais, em meio a este cenário difícil, a Índia — que ao contrário da China está passando por constante ascensão econômica — anunciou a criação de uma bolsa de negociações em que pretende proporcionar compra direta de diamantes diretamente de fontes internacionais, diminuindo o monopólio antes conhecido.

Com isso, qual o impacto em toda a cadeia ao redor do mundo?

O resultado: diminuição da demanda para indústrias de diamante e queda de preços, que coloca o mercado dos enormes produtores em alerta e estado de emergência e, para efeitos mais gerais, poderá extinguir até totalmente os agentes intermediários deste comércio — lapidadores responsáveis pelo acabamento de mais de 80% do diamante produzido mundialmente, ou seja, grande abalo para toda uma categoria e para a economia global.

E enquanto a força das maiores detentoras de fatias do mercado enfraquece, há uma necessidade latente destas gigantes do setor brecarem um pouco o lucro para continuar com as vendas — que apesar dos esforços continuam caindo.

Na tentativa radical de reagir e sobreviver à crise, acabam provocando reequilíbrio nos preços de mercado e despertando a atenção de consumidores que antes podiam deixar de adquirir a joia por ser de alto valor ou por estar no alvo de uma polêmica que também envolvia a confiança dos compradores em relação às práticas das grandes produtoras.

Quais as outras consequências?

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  • Queda na demanda e diminuição dos preços: com indianos tentando chegar à primeira posição na indústria de diamantes, a demanda das companhias anteriormente mais fortes tende a cair sempre mais, forçando-as a reformular todos os níveis de preço para conseguir vender e manter a competitividade.
  • Alteração dos preços e comportamento do mercado: isto, no decorrer da jornada de mudanças causadas pela crise, também pode afetar o preço para o consumidor final, já que a disputa comercial — que aos poucos sai do círculo de maior poder e começa a valer para outros países emergentes no setor — e a popularidade do mercado indiano tendem a abrir um pouco mais o terreno de lucros e comércio antes tão fechado pelos detentores de maior poder e restrição de acesso à pedra preciosa em questão.

E você, será que já estava por dentro disto que está acontecendo com a indústria de diamantes? É uma joia de seu interesse? Como irá aproveitar o momento para adquiri-la com confiança? O comércio eletrônico pode te ajudar!

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