Os diamantes são as pedras mais desejadas em todo o mundo graças a seu grande valor financeiro. Eles já foram tema de vários filmes e livros e protagonizaram diversas disputas entre reis, banqueiros e mercadores. Mas entre todas as pedras que já se teve notícia, uma delas merece destaque: o Diamante Hope.
Um dos diamantes mais famosos do mundo, o Diamante Hope está exposto no museu de História Natural Smithsonian, em Washington (EUA), e é a segunda obra de arte que mais recebe visitas em todo o mundo, atrás apenas da Monalisa. Sua fama se deve ao seu tamanho (45,52 quilates, ou 9,10g), à sua história (tendo pertencido, inclusive, à rainha francesa, Maria Antonieta) e à lenda que diz que há uma maldição em torno de sua posse.
A joia, a olho nu, tem a cor azul devido à sua composição, que possui traços de boro. Isso lhe rendeu a alcunha de “Le bleu de France” (O Azul da França). Ficou curioso? Você precisa conhecer a intrigante história dessa pedra. Veja!
A história do Diamante Hope
Tudo começou no século XVII. Nessa época, a pedra pesava aproximadamente 112 quilates e tinha uma forma triangular, mal lapidada. Um mercador de nome Jean Baptiste Tavenier foi quem adquiriu o diamante e, pelos seus manuscritos, deduz-se que a pedra é originária da mina Kollur, na Índia.
Em 1668, Jean Baptiste vendeu a joia para o rei Luís XIV que mandou lapidar novamente, reduzindo o seu tamanho mas ganhando em requinte e beleza. O rei utilizava a pedra pendurada no pescoço em ocasiões cerimoniais. Alguns anos depois, o diamante foi oferecido para Maria Antonieta como símbolo de casamento.
Ao longo da história a joia passou por várias mãos. Seu nome atual, Diamante Hope, foi dado quando Henry Philip Hope a registrou em seu nome. Após sua morte, a pedra ficou na família de Henry até 1901, quando foi vendido. Em 1911, já em posse da Sra. Evalyn Walsh McLean, o diamante passou a compor o pingente de um colar de diamantes, como está até hoje.
A lenda e a maldição
O Diamante Hope teria sido utilizado como decoração, representando os olhos de uma divindade, em um templo indiano que homenageava a deusa Sita. A lenda conta que após o roubo da joia, os nativos colocaram uma maldição em todos aqueles que possuíssem a pedra.
A história fez sua parte, pois pouco tempo depois de ter roubado a pedra, o ladrão foi morto. Jean Baptiste Tavenier, que repassou a pedra ao rei Luís XIV, faliu e contraiu uma doença mortal. E assim, por onde passou, a joia deixou um rastro de mortes e falências.
A beleza da joia
A pedra azul é de uma beleza única. Apesar de os nossos olhos enxergarem a cor azul, ela possui fosforescência vermelha no espectro ultra violeta. Durante muitos anos, foi divulgado que seu peso era de 44,5 quilates. Porém, em 1974, equipamentos mais precisos e modernos constataram que seu peso real era de 45,52 quilates.
Sua beleza pode ser comparada a uma raríssima pedra brasileira: a Turmalina Paraíba. Essa gema só é encontrada em cinco minas ao redor do planeta, sendo três delas no Brasil. Por esse motivo sua cotação é mais alta que a dos diamantes. A produção da turmalina paraíba extrai apenas 20 mil quilates por ano; enquanto isso a dos diamantes extrai cerca de 480 milhões de quilates anuais.
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