Quando você vê uma joia e se encanta com toda a sua beleza, raramente pensa em seu processo de criação. São várias as etapas desenvolvidas até que os profissionais responsáveis por sua execução terminem a peça. Design, lapidação das pedras preciosas, cravação, polimento, etc., são apenas algumas delas. No post de hoje, você conhecerá a arte da ourivesaria, um dos passos da produção das mais belas joias. Continue acompanhando!

 

Conheça o ourives: o artista dos metais preciosas

Olavo Bilac, um dos mais significativos poetas brasileiros do período Parnasiano, em seu poema “Profissão de Fé”, já dizia “invejar o ouvires” enquanto escrevia, pois gostaria de atingir, com seu trabalho, o mesmo primor com que esse profissional realizava suas atividades. Pois bem, com esta representativa referência, Bilac já nos dá uma ideia precisa do trabalho de ourivesaria.

Apesar do nome que designa esta profissão fazer alusão ao ouro, o ourives trabalha, também, com outro metal precioso, que é a prata. Reconhecida desde aproximadamente 2.500 a.C., a ourivesaria é a arte da produção de joias e ornamentos refinados com grande riqueza de detalhes.

 

Entenda como é feita a transformação de um metal precioso na ourivesaria

Para começar, o trabalho de ourivesaria, o ourives compra as matérias primas em empresas de mineração e purificação de metais preciosos. As barras de ouro, quando em estado puro, recebem a inscrição 999,9, cuja referência é relativa à sua pureza. No mercado, ele é conhecido como ouro 24k, mas pelo fato de ser muito macio, precisa ser transformado, através da adição de liga (feita com cobre e prata) em ouro 18k para que seja possível sua manipulação para confecção de joias.

Em seguida, as pepitas de ouro são derretidas e condensadas em um bloco. A partir disso, o profissional começa a modelar a peça, assim como faz um escultor no mármore. Dedicação, paciência, habilidades manuais e talentos artísticos são necessários para que sejam produzidas as mais lindas joias.

 

Saiba mais sobre o ouro

O ouro, principal matéria-prima da ourivesaria, tem papel de destaque em toda a história da civilização. Encontrado em todos os continentes, mesmo que em pequena quantidade, é quimicamente inativo, isto é, não reage à água, ao ar e nem a qualquer substância corrosiva. Uma de suas características mais marcantes é que ele pode ser fundido a outros metais e refinado novamente, sem que se perca nenhuma de suas características.

 

Qualidade

Como dito anteriormente, para que um ourives seja capaz de manuseá-lo, a ele é adicionada uma liga, que poderá variar de proporção, composta por outros metais como prata, cobre, zinco e paládio. E é esta proporção que determinará o teor de ouro em uma joia. Vale destacar que, apesar de existirem peças feitas com ouro 10 e 14k, o de melhor qualidade produzido nas peças brasileiras é o de 18k, que corresponde a 75% do metal amarelo e 25% de outros. Portanto, sempre que for comprar uma joia, preste atenção nesse detalhe e compre apenas as peças que forem desenvolvida com o ouro 18k.

Outro ponto interessante a ser observado, é que o ouro amarelo pode ser colorido. Acrescidos a ele determinada quantidade de outros metais, tem-se, por exemplo, o ouro branco (75% ouro amarelo + 25% de paládio).

E então, você já tinha imaginado que eram necessários tantos detalhes na arte da ouriversaria? Se você ainda ficou com alguma dúvida escreva para nós através dos comentários!

 

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